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No dia 7 de setembro, quando o Brasil celebra sua independência, acontece também um evento igualmente importante e simbólico em todo o Espírito Santo: o “Grito dos Excluídos”. Este movimento, que teve início em 1995, neste ano o tema do 29º Grito é “Vida em Primeiro Lugar” e o lema é uma pergunta: “Você tem Fome e Sede de Quê?”. A ideia é abrir a escuta para que possamos responder a essa questão e, ao mesmo tempo, buscar soluções que acabem com toda forma de exclusão e violência.

No Espírito Santo os diversos movimentos sociais envolvidos vão usar o momento para contestar a aplicação dos compromissos firmados pelo Governo do Estado com a sociedade civil durante a campanha eleitoral e questionar a política de segurança pública desenvolvida pelas forças policiais, especialmente nas periferias.

A História do Grito dos Excluídos:

O Grito dos Excluídos teve sua primeira edição nacional em 1995, e desde então, se tornou uma tradição anual em todo o país. No Espírito Santo, as dioceses desempenham um papel fundamental na organização desse evento. Inspirado pela Teologia da Libertação, o movimento busca dar voz às comunidades marginalizadas, promovendo a solidariedade e a justiça social.

O “Grito dos Excluídos” é uma oportunidade para que as pessoas expressem suas preocupações em relação a uma série de questões sociais, como a pobreza, o desemprego, a falta de acesso à educação e saúde de qualidade, a violência e a degradação ambiental. É um momento em que a sociedade civil se une para denunciar o que consideram injusto e inaceitável.

A Participação das Dioceses do Espírito Santo:

Em todas as dioceses do Espírito Santo, o “Grito dos Excluídos” ganha força a cada ano. Lideranças religiosas, organizações da sociedade civil, movimentos sociais e a população em geral se unem para organizar marchas, carreatas, debates e outras atividades que chamem a atenção para as questões que afetam a vida dos mais vulneráveis.

A cada edição do “Grito dos Excluídos”, temas específicos podem ser destacados, refletindo as preocupações do momento. Entre os temas que têm sido recorrentes nas manifestações estão a luta contra a violência policial, a defesa dos direitos indígenas, a preservação do meio ambiente, a igualdade de gênero e a denúncia da corrupção.

O “Grito dos Excluídos” desempenha um papel fundamental na conscientização da sociedade sobre as desigualdades e injustiças que persistem no Brasil. Além disso, serve como um lembrete de que a independência do país só será completa quando todos os cidadãos tiverem acesso a uma vida digna e aos seus direitos fundamentais.

O “Grito dos Excluídos” no Espírito Santo é mais do que uma manifestação anual; é um compromisso contínuo com a justiça social e a inclusão. À medida que o movimento cresce e ganha adesão, a esperança de um futuro mais igualitário e justo para todos. Enquanto o país celebra sua independência, o “Grito dos Excluídos” nos lembra que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada quando todos os cidadãos têm suas vozes ouvidas e seus direitos respeitados.